‘OS CONTOS DE CANTUÁRIA’, DE GEOFFREY CHAUCER
Por Monika Paescu
Tantos livros escolhemos ler por prazer e tantos por pesquisa e The Canterbury Tales foi um que comecei a ler por fazer parte de uma pesquisa e terminei pelo prazer da leitura.
Não é um livro fácil, desses de deitar na rede e curtir, é denso e cheio de citações e curiosidades, é uma obra que lemos com bloco de anotações ao lado, eu, pelo menos, adoro ler com bloquinhos de anotações para registrar frases, pensamentos, informações e curiosidades.
Geoffrey Chaucer é um escritor cheio de opiniões, achei bastante vanguarda para a época. Ele conta enquanto faz críticas consistentes à situação, ao poder, aos mandatários, mesmo sendo ele servente desta casta, ele tem plena consciência do que é ético, do que não deveria acontecer e de como deveria acontecer para que as pessoas, sim, ele considerava as pessoas e as enxergava, vivessem decentemente. Talvez não por uma preocupação social, mas por perceber o que acontecia à sua volta. Ele mesmo passou por situações de abundância e por decadências.
Li a obra bilíngue, em português e em inglês, gosto muito das palavras, seus sons, as emoções e sensações que elas emanam e o texto original, em inglês, é um deleite para quem aprecia a língua.
Entre tantas, transcrevo uma simples frase que, a meu ver, diz tudo:
FOR SWICH LAWE AS MAN YEVETH ANOTHER WIGH. HE SHOLDE HIMSELF USE IT BY RIGTH./
PELO DIREITO, QUEM DITA LEIS AOS OUTROS DEVE, IGUALMENTE, SUBMETER-SE A ELAS.
Na minha singela opinião, todos deveriam ler “Os contos de Canterbury”, conhecer as várias e curiosas realidades e, assim, percebemos que a vida é cíclica, a história se repete, simplesmente por que a deixamos repetir, não prestamos atenção nem valorizamos o que foi aprendido, quando é aprendido, não apreendido, isto não ensina, só traumatiza.
Quer um exemplo? “Viva o povo brasileiro” do João Ubaldo Ribeiro, mas aí já é para outro momento. Tudo de bom a todos e VIVA A CULTURA!!
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