AS TROVOADAS, por Antonio Prates

Era tempo de banho de gado, lá pros lados de Cacequi. De noitinha, depois de encerrarem a lida, os peões estavam reunidos no galpão, espalhados em círculo ao redor do fogo de chão. Uma cambona aquecia a água do mate, no meio das brasas. Sobre a trempe baixa, uma peça de costela e umas tiras de matambre assavam devagar. Volta e meia alguém se chegava, cortava um naco de carne e voltava pro seu tamborete, comendo com as mãos, em silêncio.

Um dos peões, de nome Salustiano, era bem mais velho que os demais. Sentado mais longe do fogo, fumava um palheiro e recolhia as dobras do poncho ao redor do corpo, pra se proteger da friagem que invadia o galpão. Versado em todos os tipos de trabalho de campo, já fora capataz por muitos anos em uma estância não muito distante dali. Depois de perder a mulher, numa história mal contada, percorria as fazendas da região, ajudando nos ocasionais picos de trabalho. Compensava a queda do vigor físico com a larga experiência, que lhe permitia reconhecer antes que os outros as viragens do tempo e as melhores manobras para recolher o gado nas imensas invernadas. Diziam que ninguém lhe chegava perto na habilidade de encontrar uma rês perdida nos terrenos alagados pela chuva ou entre as árvores dos capões de mato fechado.

Um peão mais novo, alto e magro, que servia o chimarrão com a cara marcada por uma larga cicatriz atravessada entre uma das orelhas e o queixo, ousou fazer um pedido:

— Nhô Salustiano, nos ajude a passar o tempo contando um dos seus causos. Esse silêncio de velório já está me dando nos nervos.

O velho, depois de um longo intervalo que pareceu de recusa, retrucou:

— O que tu quer que eu conte? Os causos são em quantia, pra todo gosto.

— A escolha é sua, que é o contador. Mas a mim me agradam mais os dos tempos mais antigos, quando os homens se matavam por qualquer motivo, à bala ou a golpes de punhal, nos entreveros dos poderosos ou mesmo por questão pessoal.

O peão se agachou perto do fogo, recolheu a cambona enegrecida, verteu com cuidado a água quente ao lado da erva encilhada e passou a cuia, respeitoso, para o contador de causos. Depois de acariciar o porongo e tomar um primeiro gole do amargo, o velho pigarreou:

— Pois então posso lembrar a história do Major Acrísio e da sua filha. Se passou não muito longe daqui, uns vinte anos depois da guerra em que perdemos a Província Cisplatina pros orientais. O causo é dos mais estranhos, mas me foi contado por um patrício meu compadre, que Deus o tenha, cuja palavra tenho em alta conta.

A peonada, curiosa, foi se aproximando do fogo. O velho era bom de causo e ninguém duvidava das suas histórias cheias de detalhes de arregalar os olhos. Um deles, baixo e atarracado, de sobrancelhas escuras como a noite, comentou e perguntou:

— Já ouvi falar desse Major Acrísio. Mas o que foi que le aconteceu com a filha?

A roda já tinha se estreitado em torno do velho, que começou, depois de um trago no amargo:

— Bueno, o que dizem é que esse Acrísio era um sujeito nascido pra peleia, que não conhecia o medo. Tinha sido arregimentado para as fileiras imperiais do General Crisóstomo Calado, e participou da grande batalha do Passo do Rosário, que os platinos chamam de Ituzaingó.

Quase todos, é claro, já tinham ouvido falar do Passo do Rosário, embora os detalhes fossem desconhecidos. A história mesmo era confusa em relação a vencedores ou vencidos. As versões oficiais, de lado a lado, diferiam muito. Porém os peões estavam interessados mesmo no que acontecera com o tal Major Acrísio. O da cicatriz, inquieto, interrompeu:

— Mas onde a filha do Major entra na história, Nhô Salustiano?

O velho, incomodado, lhe fulminou com os olhos e a língua:

— Tu vai querer escutar o causo, guri, ou vai ficar me interrompendo?

A peonada toda mirou o da cicatriz, em sinal de reproche à sua impertinência.

— Desculpe o mau jeito, mais velho, só quero escutar o seu causo. Me calo por aqui.

Sem nem olhar pro jovem inconveniente, Salustiano prosseguiu:

— Pois muito bem, o que dizem é que no Passo do Rosário o tal Acrísio lutou como um possuído, mandando uma dúzia ou mais de uruguaios pra outra vida. Seu maior feito foi atravessar com um lançaço o peito do tenente-coronel francês Federico de Brandsen, um valente que peleava pelos castelhanos, à frente de um regimento de infantaria. Tanto se destacou, nesta e em outras batalhas, que o General Crisóstomo, depois da assinatura do tratado que deu independência ao Uruguai, convenceu o Marquês de Barbacena, comandante das tropas imperiais, a lhe dar o título de Major, junto com uma légua de sesmaria ao pé da Serra do Caverá.

A essa altura, o relato já tinha capturado as mentes da peonada reunida em silêncio ao pé do fogo. O velho deu mais uns tragos no amargo, até fazer a bomba roncar.

— Pois o Acrísio chamou para trabalhar na fazenda uns tantos peões, a maioria seus companheiros de batalha. Alguns vieram solos, outros com as famílias. Determinado e revelando tino para os negócios, reformou e ampliou uma tapera grande, morada do antigo proprietário daquelas terras, levantou um galpão de pedra, mandou escavar um poço profundo, ergueu bretes e potreiros e comprou um primeiro lote de gado, que logo foi se multiplicando, até chegar na casa de mais de um milhar de cabeças. Assim que se viu bem estabelecido, casou-se em Porto Alegre, não se sabe bem como, com a filha de um mercenário inglês que havia sido contratado pelo Imperador para as guerras do Prata.

Um ano depois do casamento, a gringa lhe deu uma filha, de olhos cinzentos e cabelo cor de fogo. Por mais que tentasse depois disso, porém, não lhe vinha um herdeiro homem a quem pudesse transmitir o nome e os bens. Mais de dez anos se passaram e o Major já estava desesperado com a esterilidade, que imputava à gringa.

Pois dentre os peões do Major havia um sujeito esquisito, também veterano de guerra, da qual saíra com as ideias afetadas pela selvageria dos muitos massacres e degolas que testemunhou. Apesar de poucas palavras, era de grande valia nas lides do campo. Mas de tempos em tempos tinha acessos de demência, emudecia de todo, encilhava um cavalo e sumia pros lados da Serra do Caverá. Quando voltava, dias depois, punha-se a falar sozinho ou a conversar com as árvores, a animália e as nuvens. Às vezes profetizava coisas terríveis, que sempre se cumpriam tal e qual. Por esse comportamento, passaram a lhe chamar Jorge Louco, sendo temido e respeitado por todos, inclusive pelo Major e a mulher.

Cada vez mais desesperado pelo herdeiro homem, o Major resolveu um dia consultar o Jorge Louco, na esperança de que ele lhe pudesse apontar alguma forma de resolver a questão. Chamou uma empregada da casa grande e lhe disse que fosse buscar o peão. Esperou sentado numa poltrona de couro, tomando seu chimarrão. Quando Jorge chegou, indicou que se sentasse uma cadeira à sua frente e lhe ofereceu um mate. Em poucas palavras explicou que precisava saber se teria um herdeiro e o que deveria fazer para que isso ocorresse. Jorge escutou tudo cabisbaixo, sem lhe dirigir o olhar. Quando o Major terminou, ergueu a cabeça em direção à janela, de onde se podia ver a silhueta da serra. Sem dizer palavra, devolveu a cuia e ergueu-se devagar. Resmungou algo que o Major não entendeu e saiu pela mesma porta em que havia entrado. Dirigiu-se ao galpão, encilhou o lobuno escuro que costumava montar nos trabalhos com o gado e se dirigiu para os pés da serra do Caverá. Só voltou dois dias depois. Apeou em silêncio e estava ainda desencilhando a montaria quando chegou o Major, ansioso por alguma notícia. Em resumo, a resposta dada pelo louco, com a voz arrastada e os olhos revirados, foi que Acrísio e a mulher não teriam mais nenhum filho, mas a filha lhe daria um neto. O Major se entusiasmou com a ideia, o que precisava era de um herdeiro para transmitir o nome e as terras e um neto homem servia para esse propósito. Mas Jorge lhe fitou com gravidade e disse “Não se fie nisso, Major. Este neto vai le matar. Mesmo que o senhor se esconda nos confins dessa terra, ele vai le matar.”

Uma mariposa cruzou, cor de chumbo, toda a extensão do galpão, indo pousar no loro de uma das selas penduradas em cavaletes junto à parede dos fundos. Com esse signo de mau agouro, junto com a menção ao crime familiar, dito inexorável no futuro do passado, os peões, que já estavam capturados pelo relato de Salustiano, quase nem respiravam. A cuia já tinha feito uma volta completa no círculo, e voltou às mãos do velho que narrava.

— O Major não podia, ou não queria, acreditar no que ouviu. O herdeiro finalmente chegaria, mas para lhe assassinar? A profecia era tão cruel e estapafúrdia que teve vontade de esmurrar o mensageiro. “Donde tu me veio com essa história, Jorge Louco? Não me desafie, que sou capaz de mandar te carnear e deixar os pedaços no campo pra repasto dos corvos!” Ao que o peão retrucou “Quem me mandou campear as vozes foi o senhor, Major. Eu não tenho nada com seu destino, só atendi suas ordens.” E se retirou, depois de um meneio de cabeça.

Acrísio, transtornado, quis rechaçar a profecia, mas sabia que apesar de louco, o Jorge não era de inventar; o que dizia, quando dizia, se cumpria, sem falha. Mas devia de haver uma forma de evitar. A guria de melenas vermelhas ainda não tinha sangrado, mas já começava a tomar corpo e graça. Não ia demorar pra atrair os olhares e a cobiça dos homens. O Major saiu para o campo e caminhou a esmo, por quase uma hora, as ideias em turbilhão. Enfim decidiu, não iria permitir que a filha emprenhasse e parisse. Nenhum homem lhe chegaria perto, se não houvesse neto não haveria assassino.

Quando voltou pra fazenda, chamou a mulher e ordenou que a filha daquele dia em diante fosse mantida sempre dentro de casa, sem contato com ninguém além dos pais e das criadas. E mais, nenhum peão, nem mesmo o capataz, poderia entrar nas salas e quartos da fazenda, mesmo a cozinha e as despensas estavam interditadas. E se recebessem visita de homem, qualquer que fosse, a guria deveria ficar trancada em seu quarto, para não ver nem ser vista. A mulher, sem entender, indagou e protestou, mas Acrísio foi categórico, era ele que mandava e estava decidido.

Passaram os anos e a guria foi crescendo, cada vez mais guapa e atraente. Mesmo sem entender os desígnios do pai, mesmo ansiando por conhecer as gentes e o mundo, continuava a lhe dedicar respeito e carinho, na esperança de que o pai viesse a mudar de ideia. Mas a paranoia do Major só fazia arder mais e mais. Quando a filha fez dezesseis anos, já mulher inteira de corpo e poder de sedução, Acrísio concluiu que mantê-la cativa em casa não era suficiente, não podia confiar em ninguém, especialmente quando fosse forçado a deixar a fazenda para tratar dos seus negócios.

Nos fundos da velha tapera havia uma construção de pedras escuras e sólidas, certamente mais antiga que tudo erguido nas redondezas. De forma circular, mais parecia uma torre, com uma única entrada, tão baixa que era preciso inclinar o corpo para passar. O major ordenou seus homens a reforçar o telhado e reduzir a pequena janela lateral, deixando apenas uma abertura estreita, bem no alto, por onde entrasse um pouco de luz e de ar. Mandou fazer uma porta pesada de bronze, instalando uma fechadura e um cadeado de ferro fundido, impossíveis de serem quebrados, mesmo a marretadas. E nesse lugar trancafiou a filha, surdo aos clamores da gringa sua mãe.

O velho Salustiano fez uma pausa, para esclarecer:

— Sei que tudo isso parece difícil de acreditar, mas foi como sucedeu, assim me garantiu meu compadre, que naquela época trabalhava para o Major, como peão e domador de cavalos.

Um outro peão, de feições indiáticas e atarracado de corpo, respondeu:

— Pois continue, Nhô Salustiano, que le escutamos sem contestar.

— E assim foi, por muitos anos. A filha do Major, encerrada na torre de pedra, não saía de lá para nada, a não ser nos dias santos, quando ceava com os pais, em silêncio, na casa grande. Acrísio já era tido como doido e vivia ensimesmado, falando sozinho pelos cantos, mas ninguém ousava lhe desrespeitar as ordens.

Até que houve um dia em que se armou pros lados do Caverá uma tempestade assustadora. Lá pelo meio da tarde o céu já estava tão cerrado de nuvens escuras que parecia plena noite. O gado circulava nervoso pelos potreiros, raspando as pontas dos cascos nas pedras do chão. A cachorrada, rabo entre as pernas, gania inquieta. A escuridão já era total quando relâmpagos e trovoadas começaram a explodir pras bandas da serra. Um chuvaral desabou pesado e raivoso, empapando as pastagens e inundando as veredas, em questão de poucos minutos. Um raio tremendo riscou o céu, destruindo num só golpe de fogo o pé de angico que reinava centenário no alto de uma coxilha aos pés do Caverá. Os cuscos começaram a uivar, levantando os focinhos para o céu. Outros raios se seguiram, rasgando um após o outro o espaço infinito, em explosões ensurdecedoras que faziam o chão estremecer todo, e sacudindo, junto com a ventania, os troncos e galhos dos cedros e eucaliptos que rodeavam a sede da fazenda.

— Esse tempo todo o Major Acrísio estava na sala maior da fazenda, limpando suas armas de fogo e o sabre que tinha recebido do exército, junto com o título e as terras. A tempestade lhe pesava no peito, como se pressentisse que aquilo não era obra da natureza, mas de forças mais altas, desconhecidas. Abrindo uma fresta da janela, pôde ver que os raios se concentravam em torno da torre onde a filha estava encerrada. Um deles caiu tão perto que as pedras rebrilharam, como se cobertas de fagulhas e chispas amarelas. Então mandou chamar o capataz, que estava no galpão. Quando chegou, ensopado de chuva, recebeu ordens de verificar como estava sua filha, na torre de pedra.

O capataz apertou-se em seu capote de lona grossa e se dirigiu para perto da torre, desviando dos galhos e detritos lançados pela ventania. Quase nada se via no breu da tempestade, a não ser quando os relâmpagos inundavam tudo de luz, lhe indicando o caminho. Quando finalmente chegou a poucas braças da torre, um raio formidável atingiu o ponto mais alto do telhado. O capataz temeu pela vida da filha do patrão, mas centelha foi se derramando devagarito pelas paredes, como numa cachoeira dourada e viscosa. Colocando as mãos em concha atrás das orelhas, pôde escutar, dentre os rugidos da chuva e trovoadas, os berros da guria de cabelos vermelhos, que soavam como mugidos de terneira. Ou como uivos de mulher que se entrega pela primeira vez a seu homem. Depois de mais um tempo de chuva pesada, a tempestade amainou aos poucos e foi se recolhendo de novo para as bandas do Caverá. A guria agora apenas gemia, cada vez mais fraco, até silenciar de todo.

O capataz voltou para relatar o que viu para o Major, informando que aparentemente tudo estava mais calmo e que sua filha estava fora de perigo. Fez o possível, no entanto, para omitir suas impressões quanto ao que ouviu, pois não teria como expressá-las sem provocar a fúria do patrão.

No dia seguinte, de manhã bem cedo, a mulher do major, com mais uma criada da casa, foi até a torre de pedra, e encontrou a filha deitada num canto, as roupas rasgadas e cobertas por uma fina poeira amarela e luminosa. Recusou comer e beber o que lhe tinham trazido, limitando-se a murmurar algumas palavras sem nexo.

Nunca mais foi a mesma. Praticamente não respondia ao que lhe diziam. Passava os dias olhando para a fresta de céu e as noites seguindo as estrelas que giravam em torno do Cruzeiro. Cobria-se toda, mesmo quando chegou o verão, com as poucas roupas que tinha. Um sorriso e um olhar misteriosos não lhe abandonavam as faces.

Meses depois, numa manhã fria de outono, a mãe foi lhe levar um copo de leite morno e umas gajetas. Quando estava abrindo a porta de bronze, escutou o choro agudo de uma criança e descobriu, assombrada, que a filha tinha acabado de parir seu neto. E do Major.

— Deusolivre, Nhô Salustiano! Então o Jorge Louco no fim estava certo?

— Bueno, por agora somente lhes digo que o piazito vingou com saúde, para desespero do Major. No fundo pretendia matar o guri, mas não teve coragem, nem a gringa sua mulher lhe perdoaria jamais o crime hediondo.

— E o que aconteceu, então, nos conte por favor!

— Pois o Major acabou chamando um homem de sua total confiança, infante das guerras do Prata. Lhe disse que arrumasse bem uma carreta das que tinha na estância e que juntasse farnel para muitos dias de viagem. Quando tudo ficou ajeitado, mandou o peão se afastar daquelas terras, para muito longe, levando na carreta a filha e o neto. Que lhes deixassem em alguma província distante, no Uruguai, Argentina ou no Paraná, de onde não pudessem voltar. E que ele mesmo nunca mais retornasse, completou, pois não queria notícias dos descendentes malditos. Como compensação, entregou-lhe um saco cheio de pratas, suficiente para se estabelecer como mascate ou chacareiro, como preferisse.

— Mas e depois, Nhô Salustiano? Que sucedeu no posterior?

— Muita coisa aconteceu com a mãe e o guri depois disso, em diversas paragens. Mas isso são causos de mais de légua, que eu conto outro dia, se quiserem. Por enquanto, só les digo que a profecia do Jorge Louco mais uma vez se cumpriu, muitos anos depois, por meio de um golpe perdido de boleadeira.

O velho levantou devagar, apertou-se no poncho e se dirigiu pros fundos do galpão.

— Buenas a todos, agora vou descansar o esqueleto no meu catre, que amanhã a lida começa cedo.

Rio de Janeiro, maio de 2019

Antônio Prates, engenheiro naval, nasceu em Dom Pedrito e morou em São Luiz Gonzaga, Quaraí, Resende e Brasília. Vive no Rio de Janeiro desde 1978. O mar em que mergulhou foi o acaso. De lá saíram seus três filhos, suas aventuras e experiências, suas histórias e riscos, e o amor pela literatura. Seu primeiro romance, A Carta de Niels Bohr, foi publicado pela Amazon/Kindle.

FICÇÃO

10 comentários Deixe um comentário

  1. Um magnifico conto, com a riqueza do linguajar campeiro e descrições de cena que nos levam, apreensivos pelo desenlace, ao cenário. Cumprimentos ao autor!

    Moacir Donato
    Porto Alegre

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  2. Grande Tony Prates!
    Esse meu primo é daqueles caras irremediavelmente fadado ao sucesso. Dono de invejável cultura, estuda tudo e em tudo o que se mete vai fundo.
    Parabéns Tony, por mais esta iniciativa na prosa literária. Reconheço fragmentos dessa história, em que tua criatividade, técnica de escritor e linguagem gaudéria nos brindam com um conto magnífico.

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  3. Num mundo cada vez mais compartimentado, poucos se arriscam além de seus redutos especializados. Incrível João como você transita com desenvoltura por tantos lugares; da engenharia à filosofia, da história à literatura, da ciência à linguagem. Privilégio acompanhar essa jornada cheia de surpresas admiráveis! Parabéns e obrigado por nos levar desta vez até a campanha gaúcha!

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  4. Muito interessante. Borgeanamente, me vi lendo novamente a tragédia de Édipo-Rei, desta vez carregada por um universo que também me pensar nos sertões de Guimarães Rosa.

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