De ‘ELVIRA VIRGÍNIA’, de Dani Espíndola
o muro estar no escurocegaem cima do muro fio-de-navalhaque retalharecorta em frangalhosa alma a dor que entalhadúvida megeraque emperraestanca a vidasangra a feridaatrapalha no murogritourroficoa esperar o desequilíbrioque me libertarádesta prisão em linha reta diagnóstico como lhe explicar, doutor,o que sinto? o que não sinto maisé o que me assustaviver em apreensão o fôlego sempre…
