A PIN-UP DA AZENHA, por Miguel da Costa Franco
Sentado no vaso do banheiro, nu, os pés descalços aproveitando o frescor da cerâmica do piso, Ariovaldo fumava o terceiro cigarro desde que havia se refugiado ali. Não conseguia dormir. Precisava apagar da memória aquela noite ruim. Distraía-se acendendo e apagando o isqueiro. A salvo das reprimendas pudicas de antes, que o haviam irritado muito,…
