À ESPERA, por Gustavo Melo Czekster
É pálido, mas também início. A teia começa em algo, na inconformidade da sua urdidora, e o primeiro vestígio é um fio quase translúcido a esvoaçar em meio à sala, frágil e inocente, sobrevivendo ao vento que esboroa a janela com cortes secos, repletos de um frio invisível, crepuscular. O mundo se ressente da ausência…
